CRITICA DE FILME 3
Seis mulheres para o assassino, o protagonista somos nós Mario Bava é um diretor italiano que em comparação a seus pares, não recebeu tanta pompa e até o momento da realização desse filme, só havia trabalhado com filmes populares e de baixo orçamento, seja épicos (Peplum) ou filmes de horror gótico. O filme “Seis Mulheres para o Assassino” (1964), é considerado um dos pontapés iniciais para o Giallo no cinema, junto com o curta do telefone em “Black Sabbath” (1963) e a “Garota que Sabia Demais” (1963). Claro que toda essa definição é um olhar em retrospectiva, uma percepção de o quão influente foi uma obra, que não necessariamente pensava em ser influente, e até por isso talvez ressalte seu valor. Ainda mais se tratando de cinema popular. Mas o que “Seis Mulheres para o Assassino” têm de tão influente? A proposta do filme é clara, somos colocados dentro de um jogo de detetive e temos que descobrir quem é o assassino, o filme vai colocando pistas através de planos detalhes,...